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Até mesmo o grandalhão Minotauro sucumbiu aos fortes socos do campeão Popó
Hoje ídolos do esporte nacional, Acelino “Popó” Freitas e Rodrigo “Minotauro” se assemelham não apenas na infância de origem humilde em Salvador, mas também no início nas artes marciais nos fortes treinos de boxe na academia Champion.
Liderados pelo treinador Luiz Carlos Dórea na década de 90, era comum vê-los em sessões de sparring em áreas públicas da cidade, maneira adotada para ajudar na popularização do esporte e que, curiosamente, proporcionou um momento ímpar na carreira do peso-pesado do MMA: um nocaute.
Em conversa com o R7, Popó confirmou a versão adiantada pelo ex-parceiro de treino e, procurando se esquivar de dar maiores detalhes, afastou a possibilidade de repetir o feito.
- [risos] Isso foi no passado. Hoje não dá para fazer isso, porque ele está muito pesado e ágil. A gente fazia muito sparring e apresentações em shoppings e parques de Salvador para divulgar o boxe e a nossa academia. Em uma delas aconteceu, mas nem me lembro direito [risos].
Com 40 apresentações profissionais nas artes marciais mistas em quase 15 anos de carreira, Minotauro só foi relembrar a sensação de ser nocauteado em dezembro de 2008, nos EUA, em seu primeiro duelo com Frank Mir.
- O Minotauro começou no boxe, depois foi para o judô e depois jiu-jitsu. Depois de um tempo ele já estava lutando no Pride [risos], e vencendo todo mundo. Sempre foi bom no boxe, mas era um pouco melhor do que agora. Soltava mais o braço, hoje ele está mais preso.
A título de curiosidade, a apuração feita pelo R7 desvendou que o nocaute foi conquistado através dos conhecidos ganchos de esquerda de Popó, que já deram cabo em diversos oponentes nos ringues.
Fonte: Diego Ribas, do R7