"Eu me preparei muito. Falei em todas as minhas entrevistas que antigamente eu treinava mais para perder peso que para lutar"
Uma noite de muita felicidade e realização para o filho ‘Popozinho’, um dos responsáveis, e maior incentivador do pai na volta aos ringues.
Acelino Freitas ‘Popó’, encerrou a carreira no sábado após nocautear Michael Oliveira em Punta Del Leste, Uruguai. Uma noite de muita felicidade e realização para o filho ‘Popozinho’, um dos responsáveis, e maior incentivador do pai na volta aos ringues.
O campeão e suplente de deputado federal, Acelino Freitas ‘Popó’, venceu Michael Oliveira por nocaute, no nono round, numa sensacional luta; aos 36 anos se despede em grande estilo e deixa uma marca de 41 combates, sendo 39 vitórias por nocaute e duas derrotas. Popó foi quatro vezes campeão do mundo. O pugilista foi recebido pelo xiquexiquense Jarbas Meira e o deputado federal e pré-candidato a prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino.
Após sair do desembarque, uma multidão, com muita festa e um barulho ensurdecedor o aguardava aos gritos: ‘É campeão, Popó campeão!’ Em seguida, em carro aberto do Corpo de Bombeiros, da Bahia, Popó desfilou pelas ruas da capital baiana.
A luta prometia muitas emoções devido às tantas provocações que o campeão recebera do desafiante campeão sul-americano e brasileiro Michael Oliveira. O paulista Michael tem 22 anos, é radicado nos Estados Unidos, onde mora desde a infância. Michael Oliveira tinha um cartel invicto de 17 lutas, até este sábado, quando foi derrotado por Popó.
Popó conquistou o mundo ainda no final da década de 90, quando ganhou o Cinturão da Organização de Boxe (OMB) Superpenas, e dos pesos leves. Nesse intervalo de cinco anos sem lutar, estava exercendo o mandato de deputado Federal pela Bahia, antes assumiu a Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de Salvador. Com 14 anos mais velhos que o adversário, Popó começou muito bem a luta para supermeio-médios (até 69,8 kg); a luta estava prevista para dez assaltos, mas Popó passou a pressionar Michael, encaixando alguns golpes sem muita dificuldade. O veterano baiano mostrava sua experiência para encontrar falhas na guarda do jovem adversário e. Mas foi no nono round que o “Mão de Pedra” fez definitivamente jus ao seu apelido. Com leveza, e mostrando que ainda estava em ótima condição física, além de mostrar superioridade e maestria nos momentos certos, encaixou golpes certeiros, diminuindo a resistência de Michael, até que conseguiu definir a luta com um nocaute.
Fonte: Página Revista (Jarbas Meira)