Que tal passar algumas semanas esparramado no sofá, comendo batata frita e vendo TV?
Alguns o chamaria de “vagabundo”, mas não a NASA. A agência está fazendo uma pesquisa para que os humanos possam fazer futuras viagens espaciais cada vez mais longínquas.
O que a NASA busca é entender o real efeito da microgravidade em humanos que ficam muito tempo deitado. Eles pretendem pagar mais de R$ 10 mil reais por mês para que os voluntários aceitem, apenas, ficar deitados.
As camas serão levemente inclinadas e você terá acesso à luz por 16 horas por dia e 8 horas de total escuridão. Você tomará banho também deitado na cama.
Os pesquisadores querem analisar os resultados de tanta calmaria nos ossos, músculos, psicológico, sistema imunológico e circulação sanguínea.
Você fará alguns exercícios com máquinas especiais construídas especialmente para isso, mas tudo deitado, sem sair da sua cama.
Após os 70 dias, 14 dias serão oferecidos para que os participantes possam voltar para a “vida normal”. Um dos participantes em anos anteriores, escreveu: “Eu sou uma pessoa muito ativa, por isso é difícil ficar restrito às vezes apenas na cama, mas muitos de nós estão dispostos a fazer isso em prol das futuras explorações do espaço” em seu blog.
Em ambientes de baixa gravidade, a massa corporal geralmente diminui, perdendo tecido muscular. As veias e as artérias das pernas tornam-se enfraquecidas. É normal ocorrer anemia acompanhada de redução de várias células sanguíneas.
A maior preocupação, no entanto, é com a perda do cálcio dos ossos, o que é um fator complicador em missões muito longas, como para Marte, por exemplo.
A perda de cálcio em pessoas submetidas à microgravidade prolongada é 10 vezes mais rápida do que uma pessoa idosa com osteoporose.
Você pode acessar o formulário e tentar concorrer uma vaga clicando aqui!
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FONTE: http://www.jornalciencia.com
