quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Popó incentiva serviços da Defensoria Pública

Na quarta-feira, dia 30, o Deputado Popó almoçou com Dra. Célia Padilha, Defensora Geral do Estado da Bahia, Dr. Alan Roque e assessores, fechando detalhes finais da parceria com a Defensoria Pública da Bahia.




Popó será o novo garoto propaganda da Defensoria e abriu mão de cachê para incentivar os serviços gratuitos do órgão.

A campanha também será uma ação contra as drogas, especialmente o Crack.



Nocaute nas Drogas, Crack? Só de Esporte!



Em breve, mais novidades.


Fonte: Assessoria Deputado Acelino Popó


Deputado Popó recebe autoridades de Aratuipe/BA

Na quarta feira, dia 30, o Deputado Federal Acelino Popó recebeu no gabinete politico de Salvador, uma comitiva formada de lideranças do município de Aratuípe, localizado na região do Recôncavo Sul do Estado.

A comitiva foi liderada pelo vereador Edson Souza Silva, presidente da câmara municipal, com a presença dos vereadores Edson Souza, Hamilton Lemos Viana, Julval Araújo, Alex Moreira e Laércio Borges.





O Deputado Popó, acompanhado dos assessores, atendeu a comitiva e discutiu diversos pleitos, solicitados pelas autoridades da cidade do interior da Bahia. Entre as principais reivindicações estão ações voltadas ao esporte, saúde, saneamento básico e extensão elétrica. Os projetos serão encaminhados e acompanhados pelo Deputado Popó, que se colocou à disposição para lutar pela melhoria e qualidade de vida dos moradores desta localidade, se comprometendo, inclusive, a em breve visitar o município.


Fonte: Assessoria Deputado Acelino Popó


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

POPÓ prestigia o último dia do Verão Coca-Cola Salvador 2013

O ex-pugilista e deputado federal foi um dos convidados ilustres que participaram desta edição do evento
O último dia da edição deste ano do Verão Coca-Cola recebeu um convidado ilustre. O ex-pugilista e deputado federal, Acelino Freitas (Popó) prestigiou mais uma edição do evento, que se encerrou neste domingo (27). Na ocasião, ele ressaltou a importância de iniciativas e projetos como esse, de valorização do esporte, sobretudo na orla da capital. “Salvador tem estrutura para abrigar eventos esportivos e a Praia de Armação é uma ótima opção,para lazer e entretenimento. A juventude precisa disso”, disse.



Popó (ex-pugilista) e Rilson Campos (diretor da Litoral Esporte e presidente da IBDE)


O ex-pugilista foi convidado para a partida de apresentação de beach soccer, que antecedeu a grande final do Campeonato Baiano. Popó ainda falou com propriedade sobre os benefícios da atividade no seu trabalho de condicionamento. “O futebol sempre esteve presente na minha vida, desde moleque, e fez parte do meu treinamento e trabalho de preparação física para as lutas”, contou. Devido a dores nas costas, o ex-lutador não pôde participar da disputa, juntamente com outros convidados.

Participaram do jogo de apresentação jogadores das seleções brasileira e baiana de beach soccer. A competição foi coordenada pelo preparador físico e técnico Bismarck. 

Confira o resultado final de beach soccer: 

Masculino:
Categoria Sub 13 (3X2) - 1º lugar: Os meninos de Bené / 2º lugar –equipe PAF 
Sub 15 (5X0) - Campeão: Paciência Viva / Vice: equipe do PAF 
Sub 17 Masculino (4X0) - Campeão: Paciência Viva / Vice: Hildete Lomanto 
Sub 20 (6X1) - Campeão: Paciência Viva / Vice: Hildete Lomanto 

Feminino: 
Sub 17 (1X0) - Campeão: Grêmio Lusaca / Vice-campeão: Grêmio Livre 
(2X0) - Campeão: Esporte Clube Vitória / Vice: Grêmio Lusaca



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Edilson Capetinha e Acelino Popó no Beach Soccer

O pentacampeão mundial Edilson e o tetracampeão mundial de boxe Popó vão fazer dupla de ataque nas areias de Salvador. Calma, é só um amistoso. O capetinha e o atual deputado federal pela Bahia vão se juntar aos jogadores da Seleção Brasileira de Beach Soccer Sousa, Nelito, Sávio e Anderson para comemorar a grande final da Copa Verão de Beach Soccer. A organização do evento programou um jogo especial onde a seleção baiana receberá como convidados grandes nomes do esporte. A exibição vai ser neste domingo, dia 27, às 10h na Praia de Armação.

Depois da apresentação, a programação segue normalmente com os jogos das finais das seis categorias.

Veja as finais da Copa Verão de Beach Soccer:
  • Sub 13 masculino:: Paff (Brotas) X Meninos do Bene (Boca do Rio)
  • Sub 15 masculino:: Paff (Brotas) X Paciência Viva (Rio vermelho)
  • Sub 17 masculino: Hildete Lomanto (Garcia) X Paciência Viva ( Rio vermelho)
  • Sub 20 masculino: Hildete Lomanto (Garcia) X Paciência Viva ( Rio vermelho)
  • Sub 17 Fem: Grêmio (SSA) X Lusaca (Camaçari)
  • Fem Livre: E.C. Vitória (SSA) X Lusaca Grêmio (SSA e Camaçari)

Fonte: Extraído http://www.esportebaiano.com

FESTA DA PURIFICAÇÃO - ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO




BIOGRAFIA DA DUPLA ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO


PERFIL ZEZÉ DI CAMARGO

Mirosmar José de Camargo, o filho mais velho de seu Francisco e dona Helena, sempre encarnou muito bem o papel de primogênito: responsável, equilibrado e comedido com as palavras. Fora do palco, nunca altera o tom de voz. A mãe, dona Helena, explica de onde vem todo o respeito que os sete irmãos sentem por ele: “Eu digo para todos que Zezé lhes deu leite, pois ajudava muito a família.” Orgulhosa, ela acha que se não fosse a coragem de seu filho mais velho ter ido para São Paulo tentar o sucesso, talvez hoje a dupla não estivesse onde está.

Pai de três filhos: Igor, Camilla e Wanessa.

Zezé é um vaidoso assumido. Não pode ver um espelho e já está se admirando, sempre ajeitando o cabelo com as mãos.

Ao longo da carreira seu visual mudou bastante. O estilo das roupas, o corte de cabelo, tudo isso foi se adaptando às tendências de cada temporada. Mas a sua essência, e talvez o grande segredo de tamanho sucesso, nunca se alterou: cantar o amor de maneira simples, universal.


RAIO X

Nome: Mirosmar José de Camargo
Nascimento: 17/08/62, Pirenópolis – Goiás
Signo: Leão.
Prato: “Fundo e cheio, de preferência de comida caseira”.
Roupa: A que ficar bem em mim. Mas gosto de me vestir com as grifes Ricardo Almeida e Versace.
Perfume: Azzaro.
Xampu: Qualquer um. Às vezes uso até sabonete.
Relógio: É uma paixão.
Sapato: Vai de acordo com o tipo de roupa.
Carro: “Confortável. Já fui mais ligado à marca. . Foi uma fase de deslumbre. Hoje, não.”
Viagem: Aspen, nos Estados Unidos. Gostaria de ir para a Grécia.
Livro: A Bíblia.
Filme: Um Sonho de Liberdade.




CRÔNICA DE ZEZÉ DI CAMARGO SOBRE SEU PAI

“Sempre admirei a sabedoria do velho Chico. Diante de sua humildade e a mínima formação escolar, meu pai arranjou uma forma irreverente para me ensinar a “ler as horas’, como ele dizia.

Eu deveria ter uns seis anos e já era apaixonado por relógio. Isso faz tempo… A gente morava num vilarejo, lá em Pirinópolis, e raramente ia para a cidade ver as lojinhas. Uma vez, eu vi uma foto de um relógio numa revista, na verdade numa página solta, que embrulhava uma compra que eu, menino de recados, fazia para a minha mãe, na mercearia. O que tinha dentro já nem lembro mais. Mas peguei aquela página e corri para mostrar ao meu pai:

“Pai, quero um presente deste! É muito bonito. Assim eu vou saber as horas?”

“Vai, meu filho. Mas o melhor é entender a força do tempo. Melhor que ler as horas, é saber lidar com o tempo”.

Foi aí, que entre tantas perguntas, reação típica nesta fase da vida, eu indaguei: “Mas quem inventou o relógio?”

Como é bem a linha de seu Chico, ele contou uma longa história. Hoje, eu sei que é o estilo dele, mas na época eu acreditava naqueles causos, mas isso só o tempo mostrou. Pois bem, assim nasceu a lição das horas, segundo meu pai: “Diz a lenda que para medir o tempo, os deuses criaram o relógio. Queriam algo redondo como a Terra. Mas havia aqueles que não concordavam com o formato em círculo e criaram a ampulheta. Dentro, os grãos de areia serviam de medidores.

Por que a areia, pai? – era mais uma pergunta. Qual criança nessa idade, ouve sem perguntar?

Por uma questão simbólica, foi a bela resposta do meu pai. E foi explicando: como o tempo, a areia escorre tão rápido das nossas mãos, voa… Voa como o tempo. Com o passar do tempo, o universo conspirou: a era dos deuses passou e a época dos ponteiros, indicando segundos, minutos e horas chegou. E nada melhor para contar o tempo do que os números. É uma questão matemática.

Já que o mundo é redondinho e dá voltas, o relógio, símbolo maior do tempo, tinha de ser assim: como a Terra.

E tudo voltou a ser como antes, como queriam os deuses. Pelo menos é o que diz a lenda.

Mas, pai, e o relógio, você vai comprar?

O tempo passou e eu só fui colocar um relógio no pulso um ano depois. Nem por isso, deixei de aprender as horas. E foi com mais uma atitude exemplar por parte de meu pai. Foi ele que fundou uma escola no Sítio Novo, onde morávamos, para que as crianças aprendessem a ler e a escrever. Assim, aprendemos também as horas.

Mas, quando subi no palco pela primeira vez, ganhei um relógio. Foi minha mãe que deu e meu pai fez questão que o presente viesse dela. Hoje, entendo a lição: é a mulher que gera a vida, exibe uma barriga redondinha como a Terra e tem o dom de mostrar que, para existir vida, precisa ter tempo. As horas, bem, ora as horas, são apenas detalhes neste mundo que dá tantas voltas. Como os ponteiros de relógio, claro.”



PERFIL LUCIANO

Welson David Camargo, nome de batismo de Luciano, é extremamente metódico. Gosta das coisas organizadas e bem cuidadas e as mantém assim.

Quando mostra seus livros, uma grande paixão, exibe com orgulho as orelhas sem dobras. Aponta também os trechos sublinhados. “Primeiro eu leio uma vez. Depois leio de novo, para estudar mesmo”, conta. Autodidata, estudou até a 3ª série do ensino fundamental e hoje devora textos de política, teologia e filosofia. Tempo para se dedicar à literatura ele diz que encontra no avião, nos hotéis e em casa. Mas é quando passa férias na fazenda que tem sossego suficiente para mergulhar nos livros.

Casado com a arquiteta Flávia Fonseca, Luciano se diz apaixonado e realizado.

Pai de Nathan, Wesley, Talita, Helena e Isabella, Luciano se define como um homem caseiro, amante do cinema e dedicado à família.

Arleyde Caldi – Mtb 23.331



RAIO X

Nome: Welson David Camargo
Nascimento: 20/1/73, Pirenópolis – Goiás
Signo: Capricórnio.
Prato: Legumes, verduras e saladas com bastante tomate.
Roupa: Não ligo para marcas, só tem que cair bem.
Perfume: “O da minha mulher”
Xampu: Qualquer um. Só uso nacionais, como o Organics.
Sabonete: Da Natura, de erva-doce e Nívea.
Relógio: Frank Müller.
Sapato: O que for confortável.
Carro: Basta ter quatro rodas.
Viagem: “A da minha lua-de-mel, nas Ilhas Maurício”.
Livro: “O Livro das Religiões”, de Jostein Gaarder, “Estação Carandiru”, de Dráuzio Varella e o “Caçador de Pipas”, Khaled Hosseini.
Filme: “E o Vento Levou”.




CRÔNICA DE LUCIANO CAMARGO SOBRE SEU PAI

São tantas as lições que meu pai me ensinou. Mas, de todas elas, duas marcaram minha infância e as sigo como exemplo até hoje.

Nossa família é grande, mas, quando éramos pequenos, morávamos numa casa bem pequena. O dinheiro era pouco, a luta grande e a sabedoria do velho Chico mais ainda. Meu pai, na sua brilhante maneira de nos educar, usava o verbo dividir para tudo. “Quem sabe dividir, sabe multiplicar”, dizia ele. “Jesus multiplicou os pães para dividir entre os irmãos”, completava.

Em dias difíceis, com pouca comida, ao invés da minha mãe colocar um pouco em cada prato, ele pedia para que comêssemos todos no mesmo prato. Chamava cada um pelo seu próprio nome, juntava os oito filhos na mesa e falava: “Vocês vão comer todos juntos no mesmo prato para entender a maior de todas as lições entre os irmãos: a união. Faço isso para que vocês sejam unidos por toda vida”. E detalhe: a garfada era por ordem de nascimento. Assim, a gente aprendia também a conviver com a hierarquia familiar. Assim, compartilhamos até hoje. O que o mais velho diz, o outro respeita.

Talvez na época eu acreditasse que a comida estava na quantidade certa. O que é isso diante do mais nobre alimento? Daquele que não pode faltar em todas as mesas: o amor.

A segunda lição serviu como meu primeiro ofício. Eu deveria ter uns oito anos quando decidi que precisava ajudar em casa de alguma forma. Meu pai estava na construção (ele era mestre de obras) e eu fui levar a sua marmita, preparada sempre com muito carinho pela minha mãe Helena.

Comecei a falar com ele que eu precisava trabalhar, mas não sabia o que fazer. Meu irmão Zezé Di Camargo já cantava. Era o começo dele nesta difícil arte do mercado fonográfico. E eu era (e continuo sendo) seu fã número 1. “Pai, quero brilhar como meu irmão”.

Foi quando ele soltou uma frase marcante: “Já sei Welsinho o que você pode fazer. Quando retornar, vou te ensinar uma coisa”.

À noite, meu pai chegou com um caixote de madeira, me chamou no quintal e, sem falar o que iríamos produzir, juntos, começamos a fazer uma caixa de… engraxate!

Foi uma grande surpresa. A cada peça serrada, a cada prego batido pelo velho martelo, ele me contava seus “causos”. Depois, tirando de um saquinho pastas, escovas, flanelas e graxa, anunciou: “Welsinho, aqui está seu material de trabalho. Seu primeiro ofício será o mais nobre de todos: dar brilho aos passos dos outros. Sabe por quê? A gente só aprende a brilhar, quando dá luz aos caminhos do próximo”.

São essas as brilhantes lições que sigo no meu caminho, embora o destino me permitiu dividir cena com meu irmão neste palco iluminado que é a vida.


FONTE:


É o Amor

Eu não vou negar
Que sou louco por você,
"Tô" maluco pra te ver;
Eu não vou negar.

Eu não vou negar,
Sem você tudo é saudade,
Você traz felicidade;
Eu não vou negar.

Eu não vou negar,
Você é meu doce mel,
Meu pedacinho de céu;
Eu não vou negar.

Você é
Minha doce amada, minha alegria,
Meu conto de fadas, minha fantasia;
A paz que eu preciso pra sobreviver.

Eu sou o seu apaixonado
De alma transparente,
Um louco alucinado,
Meio inconsequente,
Um caso complicado de se entender.

É o Amor,
Que mexe com minha cabeça
E me deixa assim;
Que faz eu pensar em você
E esquecer de mim;
Que faz eu esquecer
Que a vida é feita pra viver.

É o Amor,
Que veio como um tiro certo
No meu coração;
Que derrubou a base forte
Da minha paixão
E fez eu entender que a vida
É nada sem você.

Eu não vou negar,
Você é meu doce mel,
Meu pedacinho de céu;
Eu não vou negar.

Você é
Minha doce amada, minha alegria,
Meu conto de fadas, minha fantasia;
A paz que eu preciso pra sobreviver.

Eu sou o seu apaixonado
De alma transparente,
Um louco alucinado,
Meio inconsequente;
Um caso complicado de se entender.

É o Amor,
Que mexe com minha cabeça
E me deixa assim;
Que faz eu pensar em você
E esquecer de mim;
Que faz eu esquecer
Que a vida é feita pra viver.

É o Amor,
Que veio como um tiro certo
No meu coração;
Que derrubou a base forte
Da minha paixão
E fez eu entender que a vida
É nada sem você.


Composição: Zezé Di Camargo / Carlos Cezar

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

História do Boxe Brasileiro


Primeiros vestígios do boxe no Brasil 

No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a idéia de competição esportiva entre dois homens ou entre equipes, principalmente em modalidades como natação e canoagem. 

Além dessa falta de tradição esportiva, outra característica desfavorecia a introdução do boxe no Brasil: no final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país. 

As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes. 

Em 1913: a primeira lição 

Em 1913, travou-se a mais antiga luta de boxe em território brasileiro que ficou documentada. Tratava-se apenas de uma luta de exibição - ou de desafio, não se tem certeza pois os testemunhos da época divergem nesse detalhe - em São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro em razão de seu físico avantajado. 

Embora surrado, o nosso Apolo reconheceu que a técnica pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador. Dado seu prestígio, era médico e filho de conceituada família, seu apoio em muito contribuiu para atenuar o preconceito que já mencionamos. 

O boxe é divulgado e legalizado no Brasil 

A propaganda de Sucupira entusiasmou alguns jovens que eram membros da tradicional Societá dei Canotiere Esperia, de São Paulo, os quais tentaram incluir o boxe entre as atividades dessa associação; esse esforço durou entre 1914 e 1915, e parece não ter frutificado. 

A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde havia aprendido a boxear. Naquele ano de 1919, Goes Neto retornara ao Brasil e resolveu fazer várias exibições no Rio de Janeiro. Com as mesmas, um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe: começaram a surgir academias e logo esse esporte ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Isso tudo, entre 1920 e 1921. 

Os primeiros treinadores competentes: início da década dos 20's 

Até 1923, os treinadores eram improvisados. A situação só começou a melhorar quando Batista Bertagnolli estabeleceu-se, em 1923, como organizador de lutas no Clube Espéria, de São Paulo. Bertagnolli, que havia aprendido boxe na Europa, muito bem soube usar seus conhecimentos fazendo um controle de qualidade nas lutas realizadas todos os domingos naquele importante clube da Ponte Preta. O reconhecimento do público foi imediato, passando a lotar as dependências do Espéria. 

Contudo, a primeira pessoa que hoje seria considerada um treinador foi Celestino Caversazio. A dívida do boxe brasileiro para com Carvesazio é imensa e, se tivermos que apontar sua principal contribuição, diríamos que foi ser professor dos primeiros treinadores importantes do Brasil: os irmãos Jofre, Atílio Lofredo, Chico Sangiovani, etc. 

Ainda em 1923, no Rio de Janeiro, foi criada a primeira academia de boxe no Brasil: era o Brasil Boxing Club que muito difundiu o boxe entre os cariocas. 

Em 1924: a tragédia Ditão e consequências 

Entre 1908 e 1915, o boxeador negro Jack Johnson deteve o cinturão de campeão mundial dos pesados e muito humilhou os brancos que o desafiaram. Uma consequência disso foi os dirigentes americanos proibirem os cinemas de passarem fitas ou noticiários com lutas de boxe. Em 1915, Jess Wilard derrotou Johnson e assim passou o cinturão para a raça branca. A partir daí e, principalmente, a partir de 1919, quando Jack Dempsey - outro branco - derrotou Wilard e passou a fazer defesas de título com públicos de dezenas de milhares de pagantes, os filmes de boxe foram liberados novamente. 

Logo esses filmes chegaram nos cinemas brasileiros e despertaram em nossos jovens e empresários do boxe uma imensa ganância. Todos ficaram sonhando com o fácil enriquecimento através do boxe. Jovens que nunca haviam feito nenhuma luta, saiam do interior do país e iam para São Paulo ou Rio de Janeiro com vistas a se tornarem profissionais do boxe. 

Foi então que, no final do ano de 1922, Benedito dos Santos "Ditão" iniciou a treinar boxe numa academia de São Paulo. Ditão era um negro de porte gigantesco, enorme aptidão para o boxe e um direto irresistível. Em um par de meses, já no início de 1923, estreiava como profissional e, sem nenhuma dificuldade, derrotou seus três primeiros adversários, todos no primeiro round. Se somarmos o tempo total de luta desses três combates, não chegaremos a três minutos. Era essa a experiência profissional de Ditão. 

Como depois relatou o técnico Atílio Lofredo, "Todo o mundo estava enlouquecido de entusiasmo com Ditão; seus três fulminantes nocautes levaram todos a acreditar que nenhum homem do mundo poderia resistir à sua pancada devastadora". Não menor era o entusiasmo dos empresários da época, os quais viram uma chance milionária quando passou pelo Brasil o campeão europeu dos pesados, Hermínio Spalla, que tinha ido até à Argentina enfrentar o legendário Angel Firpo. 


Rapidamente, foi organizada uma luta entre Ditão e Spalla que rendeu 120 contos de réis, uma fortuna para a época. O início da luta foi quase de encomenda para a platéia: já de saída, Spalla foi derrubado pela potentíssima direita de Ditão. O público foi ao delírio, mas não era por nada que Spalla tinha mais de sessenta lutas com adversários de nível internacional. O italiano levantou-se e a partir do terceiro round iniciou a demolir Ditão. Esse, qual leão ferido, tentou resistir mas acabou caindo no nono round. Teve um derrame cerebral, mas sobreviveu para terminar seus dias como inválido. 

Imediatamente após a derrota de Ditão, os jornais iniciaram uma campanha contra o boxe, o que levou o governador de São Paulo a proibir sua prática. Mas não ficou só nisso o impacto da tragédia de Ditão: por quase dez anos, os empresários brasileiros ficaram receosos de trazer boxeadores estrangeiros. 

O período de ouro entre 1926 e 1932 

Após revogada a proibição, em abril de 1925, o boxe brasileiro voltou a crescer a partir das sementes lançadas pelos primeiro treinadores competentes.
No período que se seguiu, entre os vários lutadores de destaque, o maior ídolo foi o peso leve Italo Hugo, o Menino de Ouro. Entre seus maiores feitos está o nocaute, em primeiro round, sobre o campeão sul-americano dos leves, Juan Carlos Gazala, em 1931. 
Em 1932, tivemos novo impasse: a Revolução de 32 paralisou tudo. 

Década dos 30's 

O acontecimento marcante desse período foi a criação das federações de boxe - carioca, paulista, etc - com as quais se deu condições de os boxeadores profissionais brasileiros disputarem oficialmente títulos internacionais e os amadores poderem participar de torneios e campeonatos internacionais. 

Como consequência, já em 1933, fomos pela primeira vez a um campeonato internacional: o Sul-Americano de Boxe Amador, que se realizou na Argentina. A seleção brasileira era composta apenas de cariocas, pois que somente Rio de Janeiro tinha boxe legalizado através de federação. 
Tínhamos, contudo, um grande caminho a percorrer. Nessa época, o boxe de nossos vizinhos argentinos, uruguaios e chilenos era tão superior que considerávamos uma façanha perder "apenas" por pontos para um deles... 

Época do Ginásio do Pacaembu 

Esse ginásio foi criado em 1940 e nele, pela primeira vez, podia-se ver lutas de brasileiros com nível verdadeiramente internacional. Os mais destacados deles foram: Atílio Lofredo e Antônio Zumbano ( o "Zumbanão" ). 

Zumbanão foi o primeiro grande astro do boxe brasileiro, imperando absoluto por um longo período: de 1936 a 1950, durante o qual realizou cerca de 140 lutas, mais da metade das quais ganhou por nocaute. Era um peso médio de grande poder de punch e não menor capacidade de esquiva. Verdadeiro ídolo, arrastava multidões ao Pacaembu. 

O início do boxe moderno: anos 50's 

Esta foi uma nova época de ouro para o boxe brasileiro: grandes espetáculos, nacionais e internacionais, e uma imensa galeria de astros. Um dos elementos decisivos para isso foi a ação do primeiro mega-empresário do boxe brasileiro, Jacó Nahun. 
Além de ter lançado alguns dos grandes nomes do boxe brasileiro - como Kaled Curi, Ralf Zumbano e Éder Jofre -, Jacó Nahun conseguiu um intercâmbio com os dirigentes do Luna Park, o maior ginásio de boxe da América do Sul, com o que centenas de boxeadores argentinos vieram lutar no Pacaembu e, posteriormente, no Ginásio do Ibirapuera. Isso foi uma excelente escola que contribuiu decisivamente para o amadurecimento do boxe brasileiro. 

Na época, tivemos tantos bons boxeadores que fica até difícil destarcamos alguns deles sem correr risco de fazer injustiça. Por razões de espaço, apontaremos apenas quatro deles os quais se não forem unanimidade certamente estarão em qualquer lista de "os mais importantes da época":

Kaled Curi, o "Beduíno"
peso galo dotado de fortíssima esquerda; frequentemente lutava com adversários de várias categorias acima, sendo que travou muitas lutas verdadeiramente antológicas; como amador, chegou a campeão latino-americano e como profissional foi campeão brasileiro; podia ter ido além se não se envolvesse tanto com questões administrativas das federações e com a promoção de lutas; após parar de lutar, dedicou-se a empresariar boxeadores e promover eventos de boxe profissional.
Ralph Zumbano, o "Bailarino"
peso leve de pouca "pegada" mas estilo, esquiva, técnica e jogo de pernas elogiadas até internacionalmente; teve carreira curta como lutador, passando a treinador de sucesso.
Luis Inácio, o "Luisão"
talvez, o maior meio-pesado brasileiro de todos os tempos; extremamente popular por seu carisma, suas entrevistas folclóricas, sua velocidade e poder de punch; foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha de ouro nos Jogos Panamericanos ( México 1955 ); como profissional, chegou a campeão sul-americano dos meio-pesados, tendo feito inúmeras lutas internacionais, inclusive com o legendário Archie Moore; sua popularidade acabou sendo sua tragédia: ao subestimar o famoso campeão chileno Humberto Loayza, numa troca de golpes, acabou sofrendo um violento nocaute; como era bilheteria certa, os empresários nem lhe deixaram descansar, continuaram a lhe promover lutas, as quais só agravaram a lesão que havia sofrido; o resultado foi o esperado: Luisão acabou "sonado" ( ficou extremamente sensível a qualquer golpe na cabeça e a exibir sintomas da chamada "demência pugilística" ) passando a ser derrotado por qualquer um, inclusive em brigas de rua com marginais; acabou morrendo como indigente e se tornando mais uma triste lição para o boxe profissional brasileiro.
Paulo de Jesus Cavalheiro
Peso meio-médio, atuando profissionalmente entre 55 e 58. Extremamente carismático, só perderia em popularidade para o Zumbanão. Já era tratado como ídolo nos seus tempos de amador. Tinha grave problema cardíaco que prejudicava muito sua atuação.
A década de Eder Jofre: os anos 60's 

 

O maior boxeador brasileiro de todos os tempos nasceu em uma família de pugilistas: tanto por parte do pai ( família Jofre, oriunda da Argentina ) como por parte da mãe ( família dos Zumbanos ). Assim que Éder Jofre, praticamente, nasceu dentro do ringue e desde cedo aprendeu as "manhas" da nobre arte. 

Desde muito cedo exibia características que acabaram lhe colocando num lugar de destaque na história do boxe mundial: tinha como principal arma um fortísssimo gancho de esquerda ( vide foto ao lado ), e uma igualmente arrasadora direita; não menos importante era sua grande inteligência que lhe permitia modificar o estilo de luta segundo o adversário. 

Estreiou como amador aos 17 anos de idade, em 1953. Em seus quatro anos de competição entre os amadores não conseguiu nenhum título de importância internacional. Seu sucesso só viria explodir como profissional, carreira que iniciou aos 21 anos, em 1956. 

Já em 1958 tornou-se campeão brasileiro dos pesos galo. Contudo, o sucesso internacional não foi tão rápido. Para isso foi fundamental o trabalho de seu empresário, Jacó Nahun. Esse, usou sua experiência para construir uma "escadinha" que permitisse Éder fazer um renome internacional e assim poder esperar por uma chance de disputar o título mundial. Essa chance começou a ficar mais próxima em 1960, quando Jacó Nahun conseguiu a inclusão de Éder entre os dez primeiros do ranking de galos da NBA ( a associação que mais tarde deu origem a atual WBA=Associação Mundial de Boxe ). Atingindo esse ponto, Éder trocou de empresário ( Nahun, magoado com a "traição", abandonou o boxe ) e foi lutar nos USA, onde fêz três lutas que melhoraram sua posição no ranking. Ainda nesse mesmo ano de 1960, finalmente, materializou-se a oportunidade de disputa pelo título mundial quando o então campeão mundial dos galos, Joe Becerra, renunciou ao seu título depois de ter causado a morte de seu último adversário. Com isso, no final de 1960, acabou sendo marcada uma luta pelo título vago entre Éder e o mexicano Eloy Sanchez. Éder Jofre precisou de apenas seis rounds para se adonar do cinturão. 

Contudo, Éder ainda não havia chegado ao topo, pois a União Européia de Boxe não reconhecia os campeões da americana NBA. Foi só em 1962 que surgiu a oportunidade de uma luta pela unificação dos pesos galo, entre Jofre campeão pela NBA e Johnny Caldwell campeão pela UEB. Essa luta foi travada no ginásio do Ibirapuera, com um público record de 23 000 pessoas. Éder massacrou o irlandês Caldwell e se tornou o undisputed champion dos pesos galo. 

Jofre defendeu com sucesso seu cinturão por sete vezes, até 1965, não fugindo de nenhum adversário, por mais perigoso que esse fosse. Contudo, seu maior inimigo crescia a olhos vistos: era seu excesso de peso, que lhe fêz realizar várias lutas muito desidratado e até mal alimentado. Apesar disso, pressionado de vários lados, Éder preferiu não subir para a categoria dos pesos pena. A decisão foi errada: em 1965 foi vencido pelo maior boxeador japonês de todos os tempos, Masahiko "Fighting" Harada. No ano seguinte, o japonês concedeu revanche e venceu novamente. Com isso, Jofre declarou sua aposentadoria. Tinha 10 anos de profissionalismo e estava com 30 anos, o que é considerada uma idade avançada para um boxeador da categoria dos galos. 

Como peso galo, Éder Jofre recebeu as maiores distinções: em eleição promovida pela mais conceituada publicação de boxe do mundo, The Ring Magazine, os leitores dessa revista elegeram Éder Jofre como um dos dez melhores boxeadores do século XX; foi o primeiro boxeador não americano indicado para o Hall of Fame do boxe; etc. 

Epoca da penúria: 70's 

O sucesso do peso galo Éder Jofre motivou o surgimento de muitos boxeadores brasileiros. Entre esses, os mais destacdos foram:

Servílio de Oliveira 
peso mosca de estilo brilhante, golpes e esquivas de precisão milimétrica; por muitos, é considerado o melhor boxeador já surgido no Brasil; estreiou em 1968 nos amadores e já no mesmo ano conseguiu o maior feito do boxe amador brasileiro até então: medalha de bronze nas Olimpíadas; em 1969 estreiou nos profissionais onde atuou até 1971, fazendo várias lutas internacionais, a maioria com boxeadores sul-americanos; em 1971, em luta com um mexicano, sofreu um deslocamento de retina que o deixou praticamente cego do olho direito e o fêz abandonar sua muitísssimo promissora carreira; em 1976, tentou voltar, chegando a fazer algums lutas internacionais, mas na primeira disputa de título, sofreu impedimento médico e abandonou de vez o esporte.
Miguel de Oliveira
iniciou no profissionalismo na mesma época que Servílio e se destacou por ser um peso médio-ligeiro de soco potente, especialmente quando desferia o hook no fígado, e de ser dotado de grande inteligência; em 1973 já tinha 29 lutas e teve sua oportunidade na disputa pelo título mundial pelo CMB; em 1975 teve nova chance, agora com sucesso, arrebantando o cinturão mundial pelo CMB do espanhol José Duran; infelizmente, mal orientado, perdeu o título já na primeira defesa.O terceiro boxeador importante dessa época foi, novamente, Éder Jofre, que, premido por dificuldades financeiras, voltou a boxear em 1970, agora nos pesos pena. Éder continuou a brilhar e em 1973 conquistou o título mundial do CMB, infelizmente não tão importante quanto o que tinha ganho como galo. Também não teve sorte com seu empresário que acabou deixando-o em inatividade por tempo excessivo o que fêz com que o CMB o destituísse do título. Apesar de não ser mais campeão, ele continou a lutar, sempre invicto até 1976, quando encerrou definitivamente sua carreira, aos 40 anos de idade. Ao longo de sua vida de profissional, realizou 78 lutas, sendo que ganhou 50 por nocaute e teve apenas duas derrotas, ambas por pontos e para o histórico Masahiko "Fighting" Harada. 

Assim que, quase simultaneamente, tivemos a aposentadoria de três dos maiores lutadores brasileiros de todos os tempos: Jofre, Servílio e Miguel de Oliveira. Isso e a transmissão dos jogos de futebol pela TV funcionaram como uma ducha fria no boxe brasileiro, que mergulhou num período bastante negro, de ginásios vazios e poucas perspectivas. 

O fenômeno Maguila e o ressurgimento do boxe 

No início dos anos oitenta, pela primeira vez no Brasil, uma rede de TV ( a TV Bandeirantes ), por iniciativa de seu diretor de esportes ( Luciano do Valle, o qual também atuava como promotor de eventos esportivos, através de sua empresa, a Luque Propaganda, Promoções e Produções ), resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em espetáculo de massa. 

Os primeiros boxeadores feitos pela TV brasileira, Francisco Thomás da Cruz ( peso super-pena ) e Rui Barbosa Bonfim ( meio-peaso ), tiveram relativo sucesso, mas foi só com Adislon "Maguila" Rodrigues que as transmissões de lutas de boxe pela TV alcançaram absoluta liderança de audiência. 

Maguila, com 1,86 metros e cerca de 100 Kg, foi um dos poucos pesos pesados brasileiros. Tinha grandes elementos para ser um ídolo: enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em sua carreira de 87 lutas, a maioria das quais com lutadores europeus, sul-americanos e norte-americanos. 

Maguila estreiou como profissional em 1983, tendo Ralph Zumbano como técnico e Kaled Curi como empresário. Em 1986, já no auge da fama, assinou contrato com a Luque e passou a treinar com Miguel de Oliveira que alterou profundamente seu estilo de luta e corrigiu seus defeitos de defesa. Como consequência, em 1989, chegou a ser o segundo colocado no ranking do CMB e em rota de colisão com Mike Tyson, na época, o undisputed champion do mundo. 

O grande momento, contudo, nunca ocorreu. Precisou enfrentar dois dos maiores pesados do século XX: Evander Holyfield e George Foreman. Perdeu essas duas lutas e isso lhe tirou não só a chance de disputar o título como o encaminhou para a obscuridade. Para piorar, Maguila aumentou muito de peso, perdendo a forma física. Apesar disso, em 1995, chegou a campeão mundial pela WBF ( Federação Mundial de Boxe ), uma associação que ainda não havia conseguido grande respeitabilidade. Com falta de patrocínio, pouco tempo depois, Maguila foi destituído do título por inatividade. 

Com o ocaso de Maguila, também veio o do boxe brasileiro que rapidamente perdeu o enorme espaço que havia tido na televisão. 

No final dos anos noventa, surgiu uma nova promessa: Acelino Freitas, o Popó, Tetra campeão mundial. Popó é sinônimo de força, superação, vitória. É sinônimo de campeão.
Com muita determinação, Acelino Popó Freitas, transformou a sua vida através do Boxe, um esporte carente de estrutura no Brasil. Foi nesse cenário, sem incentivos e patrocínios, que Freitas disparou o seu país quatro vezes ao mais alto escalão internacional do Boxe, conquistando, de maneira inédita, quatro títulos mundiais, em duas categorias.
Outras marcas surpreendentes fazem parte da trajetória vitoriosa de Popó, como a conquista de 29 nocautes consecutivos, sendo 21 decididos no primeiro round. Números que superam até mesmo Mike Tyson, em seu fulminante início de carreira. Popó relaciona em seu cartel profissional 38 vitórias, sendo 32 por nocaute, e somente duas derrotas.



Comentários finais: 

O texto acima é apenas uma tentativa de resumir a história do boxe brasileiro. Para se fazer justiça aos mais de 10 000 boxeadores profissionais que atuaram no período seria necessário um longo livro. 



Fonte: Site da Federação Rio Grandense de Boxe